Organizações lançam petição pelo fim da Polícia Militar

A chance é essa vamos desmilitarizar as PMs do Brasil. A Guarda Municipal usa Farda mas não é militar, a Polilcia Rodoviária Federal usa Farda mas não é militar. Porque a PM tem de ser? Acabar com o militarismo não é acabar com a Hierarquia, em todo lugar existe a hierarquia, vai sempre existir o Diretor, o Gerente, o Chefe, ou seja, os adminstradores, logo não precisamos de militarismo até um General de Exército já reconheceu isso! Diga não ao militarismo. Clique aí na opção e vote, isso é um Direito seu.

Organizações lançam petição pelo fim da Polícia Militar


Após atingir mil assinaturas, a petição será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso e ao STF

Após atingir mil assinaturas, a petição será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso e ao STF

30/07/2012

José Francisco Neto

da Redação
A Rede Nacional de Familiares e Amigos de Vítimas da Violência do Estado lançou uma petição pública neste domingo (29) pela desmilitarização das polícias do Brasil. Após atingir mil assinaturas, a petição será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso Nacional, ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para assinar
clique aqui.

O pedido é uma reivindicação histórica dos movimentos, e a campanha é um desdobramento da audiência pública realizada na quinta-feira (26), em que entidades de direitos humanos, movimentos sociais e membros do Ministério Público Federal exigiram o fim da Polícia Militar e apoiaram o pedido do Procurador Federal da República, Matheus Baraldi, de afastamento do comando da corporação do Estado de São Paulo.

Recentemente, o Conselho de Direitos Humanos da ONU também recomendou explicitamente que o Brasil trate de “combater a atividade dos ‘esquadrões da morte’ e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de numerosas execuções extrajudiciais”.

Carta à Presidenta

O movimento Mães de Maio junto com a Rede Nacional de Familiares e Amigos de Vítimas da Violência do Estado protocolou na quarta-feira (25), em Brasília, uma carta à presidenta Dilma Rousseff, cobrando 15 medidas que, há seis anos, não saem do papel, dentre elas o acompanhamento federal jurídico e político do crescimento da violência no Estado.

Também pedem um parecer sobre a federalização dos crimes de maio de 2006, abolição dos registros de casos de "resistência seguida de morte" nos inquéritos policiais, tidos como inconstitucionais, e a criação de uma Comissão da Verdade para crimes policiais praticados na democracia.

Em nota, o movimento diz que aguarda a confirmação da Presidência da República sobre a data para a Rede Nacional discutir uma política nacional para os familiares de vítimas do Estado Democrático.

Aumento de homicídios

Pela quarta vez consecutiva, os homicídios aumentaram em São Paulo, contradizendo o governador Geraldo Alckmin que disse em entrevista na terça-feira (23) que os indicadores da criminalidade “iriam cair”.

De acordo com as estatísticas divulgadas na quarta-feira (24) pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o aumento foi de 22% em relação ao mesmo período de 2011. Com uma média de 14 mortes por dia, junho foi o período mais violento nos últimos 18 meses, com 134 mortes – aumento de 47% - contra 90 em junho do ano passado.

Segundo a Ouvidoria da Polícia Militar, só a Rota – Ronda Ostensiva Tobias Aguiar - matou 48 pessoas apenas no primeiro semestre na capital paulista. Em comparação com o mesmo período em 2010, os homicídios subiram mais de 100%.

Ao longo dos últimos 30 anos, mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas no país. No período “democrático” brasileiro houve um aumento de 127% no número de homicídios anuais, dos quais as vítimas, em sua maioria, são jovens pobres e negros, conforme demonstram as estatísticas do Mapa da Violência 2012.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Major Fábio perde a paciência e diz que Ricardo tenta desmoralizar a AL

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AINDA ALIADO?

Deputado federal diz que não quer cargos no Governo Ricardo.

Azedou de vez as relações entre o deputado federal Major Fábio (DEM) e o governador eleito Ricardo Coutinho (PSB). Em entrevista nesta quarta-feira (29) ao CBN João Pessoa, o parlamentar acusou Ricardo de tentar desmoralizar a Assembleia Legislativa da Paraíba ao se opor a pagar a PEC 300, que foi aprovada pela Casa e que daria aumento salarial aos policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários do Estado.

O parlamentar do DEM, que nas eleições deste ano ficou na 1ª suplência, criticou também a decisão do Ministério Público da Paraíba em questionar na justiça a legalidade da PEC. O procurador-geral Oswaldo Trigueiro Filho disse que a “ilegalidade é clara”.

Voltando a criticar o futuro governador socialista, o major criticou o fato de Ricardo não ser afeito ao diálogo e não convocar os policiais para debater o assunto.

“Recebi mais de 65 mil votos nas eleições deste ano e ajudei a eleger Ricardo. Mas nem um único telefonema ele me deu para conversar ou mesmo para falar da vitória nas urnas”, reclamou. "Ele quer governar sozinho e não respeita uma decisão aprovada pela AL e sancionada pelo Poder Executivo da Paraíba", completa.

Por fim, ele deixou um recado ao futuro governador e ao seu braço direito Edvaldo Rosas, que ficou na segunda suplência para deputado federal em sua coligação.

“Não quero cargos neste Governo e não abro mão de minha primeira suplência. Não vou deixar ninguém passar na minha frente. Se for para colocar alguém de trás na Câmara, vão ter que me colocar lá antes”, disparou.

As declarações de Major Fábio eram em alusão aos boatos de que Ricardo estaria decidido a convocar dois dos parlamentares da coligação para cargos no Governo do Estado para assim abrir espaço para Rosas. E o militar, na condição de suplente, poderia ser um dos convidados.

Phelipe Caldas - MaisPB

http://www.maispb.com.br/http://sargentoricardo.blogspot.com/

Ex-presidente de Israel é condenado por estupro

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Foto: Oliver Weiken / AFP
AFP e Veja

O ex-presidente de Israel Moshe Katsav corre o risco de passar pelo menos oito anos na prisão depois de ter sido condenado, nesta quinta-feira, por duas acusações de estupro. Ele teria assediado uma ex-funcionária, segundo o veredito do tribunal do distrito de Tel Aviv. A Casa também considerou Katsav culpado de abuso sexual contra uma segunda funcionária.

Katsav ficou pálido e murmurou "não, não", ao ouvir o presidente do tribunal, George Kara, ler o veredito - que encerra um processo de quatro anos, durante o qual o ex-presidente renunciou ao cargo. Para Kara, o acusado usou "linguagem dupla" e seus "supostos álibis foram reduzidos a pó".

Katsav, 65 anos, foi indiciado em março de 2009 por estupro e assédio sexual e pode ser condenado a uma pena de até 16 anos de prisão. Pai de cinco filhos, ele renunciou à presidência de Israel em junho de 2007.

Presidente da Câmara diz que PEC 300, que eleva salário dos policiais, será prioridade em 2011

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A votação da chamada PEC 300, proposta de emenda à Constituição que estabelece piso salarial para policiais militares de todo o Brasil, é uma das prioridades do início da legislatura que se inicia em 2011.

Isso segundo o presidente da Câmara, Marco Maia, que também deve ser candidato à Presidência da Casa no início do governo Dilma Roussef. O texto já foi aprovado em primeiro turno no Plenário da Casa.

O custo do piso unificado somaria R$ 43 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões teriam que ser arcados pelos governos estaduais.

Segundo o deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo, que é o autor PEC apresentada em 2008, havia um acordo para votação do texto em segundo turno antes do fim do ano.

"Esse acordo foi descumprido e nós insistiremos agora na votação para este ano insistindo no compromisso feito pelo candidato a presidência da Câmara Marco Maia de formar uma comissão e discutir com os governadores a forma de implementação e implantação do piso nacional de policiais. Porque o salário que o policial ganha hoje é uma heresia pelo que ele faz. O salário inicial de um policial militar no Rio de Janeiro é R$ 900, R$ 30 por dia, menos que uma diarista."

Segundo o deputado Maurício Trindade, do PR da Bahia, faltou negociação.

"Não houve negociação, querem um supersalário para todo o Brasil e os governadores fazem suas contas e veem que não é possível e barram o projeto por um todo. Então, você deixa de pagar o salário dos estados que poderiam pagar por causa de querer também aumentar muito, além das condições dos estados pobres que não podem pagar o mesmo salário."

Mas o líder do PDT, Paulo Pereira da Silva, não vê polêmica na proposta.

"Até porque [em relação a] a PEC 300, já teve um acordo com a polícia do Brasil inteiro e não tem mais aquele temido piso de R$ 3.500. Ficou acertado entre as lideranças da Câmara e as lideranças do movimento da polícia que, assim que for votada a PEC 300, depois de seis meses, o governo tem que mandar um projeto de lei para regulamentar o piso. Portanto, é uma coisa que ainda vai demorar para acontecer."

Os governadores aliados ao governo e os de oposição são contrários à proposta.
Segundo o governador reeleito da Bahia Jaques Wagner, a PEC é uma intromissão no orçamento dos Estados e fere o princípio federativo, uma cláusula pétrea da Constituição.

"Além de ela impor uma despesa, ela acaba sendo uma violência à liberdade de cada ente da federação de fazer sua gestão de pessoal."

A PEC 300 acrescenta dois parágrados ao artigo 144 da Constituição. Um deles estabelece a existência de um piso nacional para policiais e bombeiros militares.

O outro prevê uma lei que regulará o valor do piso e de um fundo contábil para financiar o pagamento do salário. A proposta foi aprovada em primeiro turno em março de 2010, e, necessariamente, terá que ser votada em segundo turno em algum momento.

De Brasília, Luiz Cláudio Canuto
Publicado no http://www.pec300.com/
Fonte: Radio Câmara

Morre sargento PM baleado pela namorada policial

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              A mulher, que também é sargento, teria desequilíbrio mental


O sargento da Polícia Militar Jerônimo Lemes de Barros, 38 anos, que foi baleado pela namorada durante uma briga em uma churrascaria de Belo Horizonte, morreu na manhã desta terça-feira (28). Ele estava internado no Hospital Vila da Serra. A família pede justiça. O caso aconteceu no dia 30 de outubro deste ano. A namorada é sargento da PM e teria desequilíbrio mental.

Relembre:
Uma briga entre um casal militar na madrugada deste sábado (30) em uma churrascaria no Bairro Nazaré, Região Nordeste de Belo Horizonte, terminou com o sargento atingido com um tiro pela namorada, após uma discussão.

Segundo testemunhas, a mulher, que também é sargento da PM, tirou a arma da bolsa e efetuou os disparos, atingindo a perna do namorado, Jerônimo Lemes de Barros, 38 anos. Os dois estavam acompanhados de um amigo.

O PM de 38 anos foi encaminhado em estado grave para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O hospital informou que as balas acertaram o braço e a coxa, na artéria femural, e ele perdeu muito sangue.

Familiares do policial informaram que ele e a sargento se conheceram no quartel e namoram há cerca de cinco meses. De acordo com nota da Polícia Militar, a autora do disparo fugiu do local e está sendo procurada. Foi aberto um inquérito policial. Ainda conforme a nota, os dois trabalham em setores administrativos da corporação. Ainda segundo a nota, os dois policiais estavam de folga e à paisana. 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Piso de policiais e bombeiros deve ser prioridade da Câmara em 2011

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Arquivo - Luiz Alves
Faria de Sá: salário inicial de policial militar do Rio é de R$ 30 por dia, menos do que é pago para uma diarista. 
A votação da proposta que estabelece um piso nacional para os policiais militares, civis e bombeiros militares (PECs 446/09 e 300/08) é uma das prioridades da Câmara no início da próxima legislaturaEspaço de tempo durante o qual os legisladores exercem seu poder. No Brasil, a duração da legislatura é de quatro anos. . A previsão é do presidente da Câmara, Marco Maia, que também é candidato à Presidência da Casa a partir de 2011.
A medida chegou a ser aprovada em primeiro turno na Câmara em março de 2010, mas ainda é necessária a aprovação em segundo turno, por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). O que dificulta essa segunda etapa de votação é que o custo do piso unificado chega a R$ 43 bilhões. E, desse valor, R$ 20 bilhões teriam que ser arcados pelos governos estaduais, que garantem não ter como assumir esse compromisso.
Segundo o autor da PEC 300, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), havia um acordo para votação do texto em segundo turno antes do fim do ano, mas esse acordo foi descumprido. "Nós insistiremos agora na votação em 2011 e no compromisso do então presidente Marco Maia de que será formada uma comissão para discutir com os governadores a forma de implementação e implantação do piso”, disse Faria de Sá. O parlamentar ressaltou que o salário inicial de um policial militar no Rio de Janeiro é R$ 900, o que representa R$ 30 por dia. “É menos do que uma diarista. Isso é uma heresia, pelo trabalho que ele faz”, complementou.
Na avaliação do deputado Maurício Trindade (PR-BA), faltou negociação para a aprovação da medida. “O problema é que querem um supersalário para todo o Brasil, e os governadores fazem suas contas, veem que não é possível e barram o projeto inteiro. No fim, você deixa de pagar o salário dos estados que poderiam pagar.”
Arquivo - Laycer Tomaz
Paulo Pereira não vê polêmica na proposta, após acordo para que piso não seja mais de R$ 3.500.  
Já o líder do PDT, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), não vê polêmica na proposta após o acordo com a polícia do País inteiro para que o piso não seja mais de R$ 3.500, valor que dificultava a negociação. “Ficou acertado entre as lideranças da Câmara e as lideranças do movimento da polícia que, seis meses após a aprovação da proposta, o governo deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei para regulamentar o piso. Portanto, é uma coisa que ainda vai demorar para acontecer", ressaltou.
Estados são contrários
Tanto os governadores aliados à presidente Dilma Rousseff quanto os de oposição são contrários à proposta. Segundo o governador reeleito da Bahia Jaques Wagner, a PEC é uma intromissão no orçamento dos estados e fere o princípio federativo, uma cláusula pétrea da Constituição. "Além de impor uma despesa, acaba sendo uma violência à liberdade de cada ente da Federação de fazer sua gestão de pessoal", garante.
A proposta acrescenta dois parágrafos ao artigo 144 da Constituição. Um deles estabelece a existência de um piso nacional para policiais e bombeiros militares. O outro prevê uma lei que regulará o valor do piso e de um fundo contábil para financiar o pagamento do salário.
O texto principal foi votado em março, mas faltam quatro destaquesMecanismo pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal. que modificam bastante a proposta aprovada, inclusive as questões fundamentais do acordo: dois destaques retiram do texto o valor do piso, estabelecido na proposta em R$ 3,5 mil para os ocupantes de cargos básicos e em R$ 7 mil para os cargos de direção; e outros dois derrubam o fundo e a participação da União nos pagamentos.

Pernambuco: Mais metas para 2011, da SDS, Contratação de 500 delegados, mais 1.000 policiais militares, 600 agentes da Polícia Civil, Segundo o Secretário Wilson Damázio, Os Comandos da PM, do BM e da PC, serão mantidos, mas haverá mudanças nas diretorias desses orgãos.

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Estado planeja contratação de 500 delegados

Publicado no http://adeilton9599.blogspot.com/


Depois de ser confirmado no cargo, o secretário Wilson Damázio disse que também pretende abrir concurso público para mil PMs e 600 policiais civis

Eduardo Machado
eduardomaxado@gmail.com

Confirmado na equipe do governador Eduardo Campos para o segundo mandato, o delegado federal Wilson Damázio falou de suas metas para a Secretaria de Defesa Social (SDS), a partir de 2011. O secretário vai manter os comandantes dos órgãos operativos nos cargos e pretende abrir concurso para a contratação de mais 1.000 policiais militares, 600 agentes da Polícia Civil e 500 delegados. No ano que vem, a maior parte dos investimentos estruturais será focalizada na Polícia Científica, com a construção de seis complexos no interior.

Ontem pela manhã, Damázio estava ocupado com as mudanças para 2011 no segundo escalão da Secretaria de Defesa Social. “Apenas a troca de titulares em diretorias. Muita gente que já estava na função há muito tempo e me pediu para sair. No comando das polícias e dos bombeiros vamos manter a equipe que vem apresentando resultados satisfatórios”, revelou o secretário.

Com o programa de gestão da SDS em andamento desde 2008 e mais de dois anos seguidos de queda nos índices de homicídios, o secretário aposta no reforço da tropa e na estruturação das instalações dos órgãos operativos. No início de 2011, 2,1 mil novos PMs estarão nas ruas e 632 agentes e escrivães de polícia nas delegacias. “Uma de nossas metas é conseguir abrir esses três novos concursos no ano que vem”, pontuou.

Com relação aos delegados, a ideia é ampliar o número de categorias com a criação dos níveis quatro e cinco (Atualmente há apenas os níveis de um a três e os delegados especiais). “Vamos abrir concurso para 250 profissionais no nível quatro e depois mais 250 no nível cinco”, detalhou Wilson Damázio. Com esse concurso, o efetivo de delegados praticamente vai dobrar já que hoje existem 539 na ativa.

A Polícia Científica ganhará seis complexos no interior. As cidades que vão receber os núcleos são Caruaru e Garanhuns, no Agreste, Palmares e Goiana, na Zona da Mata, e Salgueiro, no Sertão. As estruturas concentrarão unidades avançadas dos Institutos de Medicina Legal, Criminalística e de Identificação.

Do ponto de vista estratégico, a Operação Divisas vai receber maior efetivo para tornar mais difícil a entrada de drogas, armas e criminosos nas principais vias de acesso ao Estado. “Vamos alcançar a meta de redução de 12% na taxa de homicídios com uma certa folga em 2010. Sem nos desviarmos desse foco iremos gradativamente incrementando nossos objetivos”, concluiu o secretário.
Postado
Fonte: Jornal do Commnercio http://jc3.uol.com.br/jornal/2010/12/29/not_406072.php

Governador do E.S, Paulo Hartung, PSDB, trama manobra para tirar promotora das investigações e abafar denúncias na PM

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As articulações do governador Paulo Hartung (PMDB) para afastar a promotora do Ministério Público Militar Karla Dias Sandoval das investigações que apuram indícios de crimes no Alto Comando da Polícia Militar talvez seja a última grande manobra do governador antes de deixar o poder. O recurso de lançar mão do tráfico de influências para ingerir nas decisões do Ministério Público, Poder Judiciário, Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa, além de “pautar” parte da imprensa capixaba, foi uma constante nestes oito anos do governo Hartung.
Com medo de o escândalo envolvendo o Alto Comando da corporação “desarrumar a casa” na sua última semana de governo, Hartung, mais uma vez, tramou com o chefe do Ministério Público Estadual (MPE), Fernando Zardini, uma manobra ardilosa para tirar a promotora das investigações.
Na última segunda-feira (20), a promotora revelou à imprensa que as denúncias apresentadas pelo coronel Júlio Cezar Costa envolvendo o Alto Comando da PM apontavam indícios de superfaturamento, desvio de recursos públicos, falsidade documental e ideológica, além de uso de “caixa 2” para pagamento de despesas extra-oficiais.
Na última segunda-feira (20), a promotora revelou à imprensa que as denúncias apresentadas pelo coronel Júlio Cezar Costa envolvendo o Alto Comando da PM apontavam indícios de superfaturamento, desvio de recursos públicos, falsidade documental e ideológica, além de uso de “caixa 2” para pagamento de despesas extra-oficiais. O coronel levou as denúncias ao conhecimento da promotora na ocasião do depoimento que foi prestar ao MP em função das gravações (ilegais) do Ciodes, entre o coronel Júlio Cezar e um capitão, que vazaram para a imprensa. Na conversa, o coronel pede que um advogado que foi abordado em uma blitz seja liberado. Júlio Cezar exige a presença de um oficial no local para evitar que os policiais cometam excessos contra o advogado. Irritado com a demora, ele começa a dizer palavras de baixo calão contra a corporação. “Não é possível que essa merda dessa PM vá fazer bobagem (...)”, diz o coronel.
“Houve somente um destempero de um coronel e ponto. Não existe crime na palavra ‘merda’. Essa era a minha investigação, saber se houve ou não crime na conduta do oficial. Quanto ao destempero do coronel Júlio Cezar, cabe ao Comando Geral da PM abrir sindicância para apurar, não ao Ministério Público Militar”, esclareceu a promotora Karla Sandoval.
Após tomar conhecimento dos fatos, a promotora prometeu abrir investigação para apurar, uma a uma, as denúncias apresentadas pelo coronel Júlio Cezar. Na mesma segunda-feira (20) em que a promotora fez o anúncio, o governador Paulo Hartung convocou uma reunião de emergência com Zardini para controlar a crise. Parte das provas documentais apresentadas à promotora envolve o atual comandante da PM, coronel Oberacy Emmerich Júnior. Outras comprometem também o futuro comandante da corporação, coronel Anselmo Lima – anunciado na última quarta-feira (22) pelo governador eleito Renato Casagrande (PSB).
Da conversa com Hartung ficou acertado que Zardini convocaria uma reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Estadual para avaliar se a decisão da promotora, que pede o arquivamento do Procedimento Investigativo Criminal (PIC) contra o coronel Júlio Cezar - por entender que não há crime no episódio envolvendo o coronel e o Ciodes -, seja revista.
Segundo a promotora, o Conselho, que é presidido por Zardini, nunca se reuniu para resolver uma questão como essa que é considerada corriqueira dentro da corporação. “Esta reunião extraordinária do Conselho marcada para o apagar das luzes para resolver um problema considerado de pouca importância soa estranha”, adverte a promotora.
Pré-julgamento
Antes mesmo de o Conselho Superior do MP se reunir, os dois principais articuladores da reunião, Zardini e o procurador Sócrates de Souza – que também é membro do Conselho –, já “julgaram” a decisão da promotora. Zardini declarou à imprensa que o parecer da promotora Karla Sandoval, mesmo sendo ela a responsável pela área militar do MPE, não é definitivo ou se sobrepõe ao de Souza.
A promotora rebate: “O relatório do procurador Sócrates sobrepõe sim o meu. Ele foi designado para acompanhar o caso contra a minha vontade. Não se chama procurador nesse tipo de situação, a não ser que a solicitação parta do promotor. Eu não pedi nada”, esclarece. E acrescenta: “Além do mais, o procurador é de segundo grau e não podia atuar em primeiro, que é o caso do coronel, que não tem foro privilegiado”, argumenta Karla Sandoval.
Desde o início das apurações o MP, preocupado com as denúncias apresentadas pelo coronel Júlio Cezar, designou o procurador Sócrates de Souza para acompanhar os trabalhos da promotora. Na verdade, uma maneira encontrada por Zardini, a pedido do governador Hartung, de manter o controle sobre o caso.
A promotora destaca que o fato de o MP designar um procurador para acompanhar o PIC também foi extraordinário. “Muitas vezes estamos sobrecarregadas de trabalho e solicitamos um promotor auxiliar, mas dificilmente conseguimos. Desta vez resolveram me mandar logo um procurador”, estranha a promotora.
Ao final do PIC, Sócrates tentou impor à promotora o relatório de autoria dele, solicitando que a promotora apenas endossasse o documento. Karla Sandoval, porém, se recusou a fazê-lo, alegando ser a promotora natural do caso. Ao defender a sua posição e impor o seu próprio relatório, Zardini e Sócrates perceberam que teriam problemas para “controlar” a promotora.
Zardini já avisou que, se o arquivamento do caso do coronel Júlio Cezar não for aceito pelo Conselho, um novo promotor será designado para o caso. “Por que eles me tirariam do caso? Por que eles querem devolver à polícia? Para procrastinar [adiar]? Não consigo entender a intenção do Zardini. Será que ele quer arquivar as provas? Qual interesse estaria por trás de tudo isso?”, questiona a promotora.
A promotora deve encaminhar nas próximas horas uma solicitação para que o Conselho Superior impeça Zardini e Sócrates de participarem da votação. Ela alega que as declarações tanto Zardini quanto de Sócrates fazem um julgamento antecipado da sua decisão. Karla Sandoval avisa que, se for tirada do caso, vai recorrer da decisão ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Segundo Karla Sandoval, que pretende retomar o caso em fevereiro, na volta das suas férias, o que tem de ser feito a partir de agora é a instauração de novos inquéritos para apurar cada uma das denúncias apresentadas pelo coronel, todas gravíssimas, segunda ela. “O crime organizado que existe dentro da PM é aterrorizante e precisa ser apurado. O crime organizado não foi banido do nosso Estado. Ele continua presente”, alertou Karla Sandova.

No fio da Navalha 

A promotora de Justiça Militar Karla Dias Sandoval não esconde que está vivendo no fio da navalha. A promotora, que foi ameaçada de morte por um policial militar dentro de seu gabinete em fevereiro deste ano, já anda escoltada por um policial.

Ela disse, no entanto, que vai pedir reforço na sua escolta. A promotora afirma que passou a se sentir vulnerável desde que começou a investigar as denúncias que envolvem o Alto Comando da PM. “Não recebi uma ameaça concreta,mas sinto que estou sendo vigiada 24 horas por dia. Temo, principalmente, pela minha família.” Além da ameaça que vem da polícia, a promotora vem sendo acuada pelo chefe do Ministério Público Estadual, Fernando Zardini, que, numa manobra sórdida, quer afastar Karla Sandoval das investigações. Zardini reúne nesta quarta (29) o Conselho Superior do MP para decidir se a promotora será ou não substituída no caso do coronel Júlio Cezar.

Postado: administrador do blog

Fonte:http://politicacidadaniaedignidade.blogspot.com/

Municípios da RMR recebem sinal de internet de GRAÇA

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As cidades contemplados pelo Projeto Interperpart serão Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Abreu e Lima, São Lourenço da Mata e Paulista
Da Redação do pe360graus.com


Municípios da RMR recebem sinal de internet de graça
Com o objetivo de promover a inclusão digital, a Perpart (Pernambuco Participações e Investimento), empresa pública ligada ao governo do Estado, oferece internet de graça à população. Para alguns bairros do Recife, o serviço funciona desde março deste ano, mas vai ser expandido para outras cidades da Região Metropolitana. Os municípios contemplados serão Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Abreu e Lima, São Lourenço da Mata e Paulista. De acordo com o coordenador do Projeto Interperpart, Jeová Menezes (foto), é preciso ter os equipamentos adequados para receber a internet em casa. “O usuário tem que ter o computador e a antena de internet, para que possa captar o sinal na rede. Depois é só ligar e se cadastrar para receber o sinal”, explica. Segundo Jeová, o serviço tem algumas restrições: “Tem limite de usuários, depende de quantas pessoas recebem vão receber o sinal. E também tem limite de conteúdo. Essa é uma internet para estudo, pesquisa, prestação de serviços. Alguns conteúdos considerados impróprios serão restritos”.O telefone para cadastro é o 3184.5112.
Fonte: pe360graus/ Blog do Sargento Ricardo

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

COMO SE A PM FOSSE CULPADA DOS CONFRONTOS

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Rio promete aumentar salário se PM reduzir mortes

Rio promete aumentar salário se PM reduzir mortes
A Secretária de Segurança do Rio de Janeiro vai instituir metas, a partir de 2011, para aumentar o salário da Polícia Militar. O bônus será uma premiação para a redução de mortes provocadas por confrontos.
Fonte:http://folhapolicial.com/?p=315

PMs passam fim-de-ano festejando aplicação da PEC 300 em janeiro e já distribuem calendários

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            Major Fábio diz que policiais projetam efeitos dos reajustes nos vencimentos

O deputado federal Major Fabio revelou neste sábado, ao WSCOM, que tem sido procurado por policiais de diversas patentes comemorando a inclusão da PEC 300 no orçamento do Estado em 2011 – que implica na projeção de aplicabilidade a partir de janeiro dos reajustes salariais, tanto que entidades já distribuem calendários com as datas. “Ninguém na tropa pensa em outra alternativa, que não seja a aplicação a partir de janeiro”, afirmou.

 Major Fábio informou que a euforia tomou conta dos militares nas festas de Natal e fim-de-ano depois que o Orçamento aprovado pela Assembléia Legislativa prevê reajuste salarial. Indagado sobre a nota técnica do auditor Luzemar Martins contrária à nova lei, ele declarou:
- A nota técnica é de autoria de um consultor que agora vai para um cargo no Governo, mas é anterior à decisão da Assembléia de garantir as condições de reajuste dos militares – afirmou.
Ele observou que espera contribuir com o novo Governo, mas não abdicará de defender as reivindicações dos policiais. “Ajudei a eleger o governador Ricardo Coutinho mas nada é mais prioridade do que continuar na defesa das lutas de nossa categoria”.
Fonte: Fonte: http://www.wscom.com.br/noticia/politica/PMS+ESPERAM+APLICACAO+DA+PEC+EM+JANEIRO-98873

Dinamérico Cardim diz que profissionais da PB poderão contar com Curso de Pós-Graduação

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Por: Redação/ParaibaemQAP
O ex-diretor do presídio do Róger (João Pessoa) e instrutor de armamento e tiro, Dinamérico Cardim [foto], está tentando trazer para a Paraíba um Curso de Pós-Graduação em Segurança Pública. Ele disse que está fazendo contatos com professores da área e que nos próximos dias trará mais detalhes.
Se der tudo certo, o curso será uma excelente oportunidade para capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da segurança no Estado, já que o segmento carece de investimentos específicos.
Os interessados podem entrar em contato diretamente com Dinamérico, através do email dinamericoccardim@hotmail.com 
Dinamérico Cardim é consultor de segurança e tem ampla experiência no sistema prisional da Paraíba.
Fonte:ParaibaemQAP

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Policia Militar do Paraná não paga 13º salário aos PMs que se aposentaram no final de 2010.

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Quem se aposentou até outubro de 2010 e foi para o Paraná Previdência só recebeu o 13º salário referente aos dois ultimos meses os meses restantes (os 10 anteriores) deveriam ser pago pela PMPR através da SESP, a informação que tive foi que muitos praças foram para reserva e eles esqueceram de rodar o nosso contra cheque com o 13º mas não precisamos nos preocupar que no pagamento de janeiro de 2011(digo final de janeiro de 2011), enquanto isso passamos o final de ano se o tão esperado 13º.


Ler mais: http://policialbr.com/profiles/blogs/policia-militar-do-parana-nao#ixzz19LgOPpmb

HONRADO E CORAJOSO OFICIAL PM FAZ REPRESENTAÇÃO CONTRA O JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ÁGUAS DE SÃO PEDRO.

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Corregedoria apura conduta de juiz de São Pedro
fonte: Jornal de Piracicaba
A Corregedoria Geral da Justiça recebeu uma representação da Polícia Militar do Estado de São Paulo contra o juiz de direito da Comarca de São Pedro, Rodrigo Peres Servidone Nagase, por suposta conduta indisciplinar. Durante uma conversa em seu gabinete com o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar de São Pedro, Marcelo Luis Caron, o juiz teria cobrado tratamento diferenciado à promotora de Justiça Érika Angeli Spinetti, que teria sofrido um acidente de trânsito na cidade de Piracicaba. O escrevente técnico-judiciário da Corregedoria Geral da Justiça, João Santiago, confirmou ao Jornal de Piracicaba o recebimento da representação, encaminhada à Dima (Diretoria de Magistratura) para apuração. Nagase deverá receber um prazo para esclarecimento do comunicado feito pela polícia.
No documento, Caron afirmou que o juiz comentou sobre a possibilidade de uma viatura da PM de Piracicaba ter ido até o local do acidente da promotora para registrar a ocorrência. O “estopim” para a discussão teria sido provocado depois que o comandante afirmou ao juiz que a PM segue algumas normas corporativas e que acidentes de trânsito sem vítima e com os veículos em condições de locomoção deveriam se deslocar para a unidade policial mais próxima para fazer o Boletim de Ocorrência.
Segundo as declarações de Caron anexadas à representação, o juiz teria dito palavras de baixo calão e colocado até mesmo em dúvida o trabalho da PM no município de São Pedro, e em seguida esmurrou uma das mesas do gabinete perguntando se o comandante teria ido afrontá-lo.
“Vocês aqui são um bando de vagabundos, todos não fazem nada. Falo mesmo, porque aqui vão fazer o que eu quiser, o que eu mando. Os policiais daqui só abordam autoridades. Por quê? Deve ser porque não dá nada e eles não terão dessa forma mais serviço. Fui abordado três vezes pelos policiais militares de Águas de São Pedro. Agora vagabundo ninguém aborda”, teria relatado o juiz ao comandante da PM de São Pedro, conforme o texto da representação. O JP entrou em contato com o comandante da PM, que não quis dar entrevista.
O texto relatado pela polícia diz também que o juiz supostamente “mandaria” em um policial militar que faz a segurança no prédio do Fórum de São Pedro. “Ele está aqui para me servir. E não tem essa de escalá-lo. Quem manda nele sou eu. Tem que dançar o que eu quiser. E vou falar mais hein, pode chamar o Elpídio, quem você quiser que eu estou c… pra isso. Vai, pode chamar”, teria dito o juiz, conforme outra parte do documento.
Caron também afirmou na representação que em momento algum afrontou o juiz ou retrucou os supostos xingamentos, e que passados 15 minutos de ofensas teria sido “convidado”, aos berros, a se retirar da sala. Procurada pela reportagem, a promotora não quis comentar o assunto por telefone. O JP também tentou contato dois dias seguidos com o juiz Rodrigo Peres Servidone Nagase, que não se manifestou sobre o assunto e não retornou as ligações até o fechamento desta edição.
Publicado no: http://adeilton9599.blogspot.com/

FIM DO RD QUERO!

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"PORTARIA INTERMINISTERIAL SEDH/MJ Nº 2, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010

Estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública.

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA e o MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I e II, do parágrafo único, do art. 87, da Constituição Federal de 1988, resolvem:

Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, na forma do Anexo desta Portaria.

Art. 2º A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério da Justiça estabelecerão mecanismos para estimular e monitorar iniciativas que visem à implementação de ações para efetivação destas diretrizes em todas as unidades federadas, respeitada a repartição de competências prevista no art. 144 da Constituição Federal de 1988.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO DE TARSO VANNUCHI
Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
LUIZ PAULO TELES FERREIRA BARRETO
Ministro de Estado da Justiça

ANEXO
DIREITOS CONSTITUCIONAIS E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
1) Adequar as leis e regulamentos disciplinares que versam sobre direitos e deveres dos profissionais de segurança pública à Constituição Federal de 1988.
2) Valorizar a participação das instituições e dos profissionais de segurança pública nos processos democráticos de debate, divulgação, estudo, reflexão e formulação das políticas públicas relacionadas com a área, tais como conferências, conselhos, seminários, pesquisas, encontros e fóruns temáticos.
3) Assegurar o exercício do direito de opinião e a liberdade de expressão dos profissionais de segurança pública, especialmente por meio da Internet, blogs, sites e fóruns de discussão, à luz da Constituição Federal de 1988.
4) Garantir escalas de trabalho que contemplem o exercício do direito de voto por todos os profissionais de segurança pública.

VALORIZAÇÃO DA VIDA
5) Proporcionar equipamentos de proteção individual e coletiva aos profissionais de segurança pública, em quantidade e qualidade adequadas, garantindo sua reposição permanente, considerados o desgaste e prazos de validade.
6) Assegurar que os equipamentos de proteção individual contemplem as diferenças de gênero e de compleição física.
7) Garantir aos profissionais de segurança pública instrução e treinamento continuado quanto ao uso correto dos equipamentos de proteção individual.
8) Zelar pela adequação, manutenção e permanente renovação de todos os veículos utilizados no exercício profissional, bem como assegurar instalações dignas em todas as instituições, com ênfase para as condições de segurança, higiene, saúde e ambiente de trabalho.
9) Considerar, no repasse de verbas federais aos entes federados, a efetiva disponibilização de equipamentos de proteção individual aos profissionais de segurança pública.

DIREITO À DIVERSIDADE
10) Adotar orientações, medidas e práticas concretas voltadas à prevenção, identificação e enfrentamento do racismo nas instituições de segurança pública, combatendo qualquer modalidade de preconceito.
11) Garantir respeito integral aos direitos constitucionais das profissionais de segurança pública femininas, considerando as especificidades relativas à gestação e à amamentação, bem como as exigências permanentes de cuidado com filhos crianças e adolescentes, assegurando a elas instalações físicas e equipamentos individuais específicos sempre que necessário.
12) Proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens.
13) Fortalecer e disseminar nas instituições a cultura de nãodiscriminação e de pleno respeito à liberdade de orientação sexual do profissional de segurança pública, com ênfase no combate à homofobia.
14) Aproveitar o conhecimento e a vivência dos profissionais de segurança pública idosos, estimulando a criação de espaços institucionais para transmissão de experiências, bem como a formação de equipes de trabalho composta por servidores de diferentes faixas etárias para exercitar a integração inter-geracional.
15) Estabelecer práticas e serviços internos que contemplem a preparação do profissional de segurança pública para o período de aposentadoria, estimulando o prosseguimento em atividades de participação cidadã após a fase de serviço ativo.
16) Implementar os paradigmas de acessibilidade e empregabilidade das pessoas com deficiência em instalações e equipamentos do sistema de segurança pública, assegurando a reserva constitucional de vagas nos concursos públicos.

SAÚDE
17) Oferecer ao profissional de segurança pública e a seus familiares, serviços permanentes e de boa qualidade para acompanhamento e tratamento de saúde.
18) Assegurar o acesso dos profissionais do sistema de segurança pública ao atendimento independente e especializado em saúde mental.
19) Desenvolver programas de acompanhamento e tratamento destinados aos profissionais de segurança pública envolvidos em ações com resultado letal ou alto nível de estresse.
20) Implementar políticas de prevenção, apoio e tratamento do alcoolismo, tabagismo ou outras formas de drogadição e dependência química entre profissionais de segurança pública.
21) Desenvolver programas de prevenção ao suicídio, disponibilizando atendimento psiquiátrico, núcleos terapêuticos de apoio e divulgação de informações sobre o assunto.
22) Criar núcleos terapêuticos de apoio voltados ao enfrentamento da depressão, estresse e outras alterações psíquicas.
23) Possibilitar acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para identificação dos fatores mais comuns de risco à saúde.
24) Prevenir as conseqüências do uso continuado de equipamentos de proteção individual e outras doenças profissionais ocasionadas por esforço repetitivo, por meio de acompanhamento médico especializado.
25) Estimular a prática regular de exercícios físicos, garantindo a adoção de mecanismos que permitam o cômputo de horas de atividade física como parte da jornada semanal de trabalho.
26) Elaborar cartilhas voltadas à reeducação alimentar como forma de diminuição de condições de risco à saúde e como fator de bem-estar profissional e auto-estima.

REABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO
27) Promover a reabilitação dos profissionais de segurança pública que adquiram lesões, traumas, deficiências ou doenças ocupacionais em decorrência do exercício de suas atividades.
28) Consolidar, como valor institucional, a importância da readaptação e da reintegração dos profissionais de segurança pública ao trabalho em casos de lesões, traumas, deficiências ou doenças ocupacionais adquiridos em decorrência do exercício de suas atividades.
29) Viabilizar mecanismos de readaptação dos profissionais de segurança pública e deslocamento para novas funções ou postos de trabalho como alternativa ao afastamento definitivo e à inatividade em decorrência de acidente de trabalho, ferimentos ou seqüelas.

DIGNIDADE E SEGURANÇA NO TRABALHO
30) Manter política abrangente de prevenção de acidentes e ferimentos, incluindo a padronização de métodos e rotinas, atividades de atualização e capacitação, bem como a constituição de comissão especializada para coordenar esse trabalho.
31) Garantir aos profissionais de segurança pública acesso ágil e permanente a toda informação necessária para o correto desempenho de suas funções, especialmente no tocante à legislação a ser observada.
32) Erradicar todas as formas de punição envolvendo maus tratos, tratamento cruel, desumano ou degradante contra os profissionais de segurança pública, tanto no cotidiano funcional como em atividades de formação e treinamento.
33) Combater o assédio sexual e moral nas instituições, veiculando campanhas internas de educação e garantindo canais para o recebimento e apuração de denúncias.
34) Garantir que todos os atos decisórios de superiores hierárquicos dispondo sobre punições, escalas, lotação e transferências sejam devidamente motivados e fundamentados.
35) Assegurar a regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais de segurança pública, garantindo o exercício do direito à convivência familiar e comunitária.

SEGUROS E AUXÍLIOS
36) Apoiar projetos de leis que instituam seguro especial aos profissionais de segurança pública, para casos de acidentes e traumas incapacitantes ou morte em serviço.
37) Organizar serviços de apoio, orientação psicológica e assistência social às famílias de profissionais de segurança pública para casos de morte em serviço.
38) Estimular a instituição de auxílio-funeral destinado às famílias de profissionais de segurança pública ativos e inativos.

ASSISTÊNCIA JURÍDICA
39) Firmar parcerias com Defensorias Públicas, serviços de atendimento jurídico de faculdades de Direito, núcleos de advocacia pro bono e outras instâncias de advocacia gratuita para assessoramento e defesa dos profissionais de segurança pública, em casos decorrentes do exercício profissional.
40) Proporcionar assistência jurídica para fins de recebimento de seguro, pensão, auxílio ou outro direito de familiares, em caso de morte do profissional de segurança pública.

HABITAÇÃO
41) Garantir a implementação e a divulgação de políticas e planos de habitação voltados aos profissionais de segurança pública, com a concessão de créditos e financiamentos diferenciados.

CULTURA E LAZER
42) Conceber programas e parcerias que estimulem o acesso à cultura pelos profissionais de segurança pública e suas famílias, mediante vales para desconto ou ingresso gratuito em cinemas, teatros, museus e outras atividades, e que garantam o incentivo à produção cultural própria.
43) Promover e estimular a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações físicas de academias de polícia, quartéis e outros prédios das corporações, em finais de semana ou outros horários de disponibilidade de espaços e equipamentos.
44) Estimular a realização de atividades culturais e esportivas desenvolvidas por associações, sindicatos e clubes dos profissionais de segurança pública.

EDUCAÇÃO
45) Estimular os profissionais de segurança pública a frequentar programas de formação continuada, estabelecendo como objetivo de longo prazo a universalização da graduação universitária.
46) Promover a adequação dos currículos das academias à Matriz Curricular Nacional, assegurando a inclusão de disciplinas voltadas ao ensino e à compreensão do sistema e da política nacional de segurança pública e dos Direitos Humanos.
47) Promover nas instituições de segurança pública uma cultura que valorize o aprimoramento profissional constante de seus servidores também em outras áreas do conhecimento, distintas da segurança pública.
48) Estimular iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento profissional e à formação continuada dos profissionais de segurança pública, como o projeto de ensino a distância do governo federal e a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp).
49) Assegurar o aperfeiçoamento profissional e a formação continuada como direitos do profissional de segurança pública.

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS
50) Assegurar a produção e divulgação regular de dados e números envolvendo mortes, lesões e doenças graves sofridas por profissionais de segurança pública no exercício ou em decorrência da profissão.
51) Utilizar os dados sobre os processos disciplinares e administrativos movidos em face de profissionais de segurança pública para identificar vulnerabilidades dos treinamentos e inadequações na gestão de recursos humanos.
52) Aprofundar e sistematizar os conhecimentos sobre diagnose e prevenção de doenças ocupacionais entre profissionais de segurança pública.
53) Identificar locais com condições de trabalho especialmente perigosas ou insalubres, visando à prevenção e redução de danos e de riscos à vida e à saúde dos profissionais de segurança pública.
54) Estimular parcerias entre universidades e instituições de segurança pública para diagnóstico e elaboração de projetos voltados à melhoria das condições de trabalho dos profissionais de segurança pública.
55) Realizar estudos e pesquisas com a participação de profissionais de segurança pública sobre suas condições de trabalho e a eficácia dos programas e serviços a eles disponibilizados por suas instituições.

ESTRUTURAS E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
56) Constituir núcleos, divisões e unidades especializadas em Direitos Humanos nas academias e na estrutura regular das instituições de segurança pública, incluindo entre suas tarefas a elaboração de livros, cartilhas e outras publicações que divulguem dados e conhecimentos sobre o tema.
57) Promover a multiplicação de cursos avançados de Direitos Humanos nas instituições, que contemplem o ensino de matérias práticas e teóricas e adotem o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos como referência.
58) Atualizar permanentemente o ensino de Direitos Humanos nas academias, reforçando nos cursos a compreensão de que os profissionais de segurança pública também são titulares de Direitos Humanos, devem agir como defensores e promotores desses direitos e precisam ser vistos desta forma pela comunidade.
59) Direcionar as atividades de formação no sentido de consolidar a compreensão de que a atuação do profissional de segurança pública orientada por padrões internacionais de respeito aos Direitos Humanos não dificulta, nem enfraquece a atividade das instituições de segurança pública, mas confere-lhes credibilidade, respeito social e eficiência superior.

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
60) Contribuir para a implementação de planos voltados à valorização profissional e social dos profissionais de segurança pública, assegurado o respeito a critérios básicos de dignidade salarial.
61) Multiplicar iniciativas para promoção da saúde e da qualidade de vida dos profissionais de segurança pública.
62) Apoiar o desenvolvimento, a regulamentação e o aperfeiçoamento dos programas de atenção biopsicossocial já existentes.
63) Profissionalizar a gestão das instituições de segurança pública, fortalecendo uma cultura gerencial enfocada na necessidade de elaborar diagnósticos, planejar, definir metas explícitas e monitorar seu cumprimento.
64) Ampliar a formação técnica específica para gestores da área de segurança pública.
65) Veicular campanhas de valorização profissional voltadas ao fortalecimento da imagem institucional dos profissionais de segurança pública.
66) Definir e monitorar indicadores de satisfação e de realização profissional dos profissionais de segurança pública.
67) Estimular a participação dos profissionais de segurança pública na elaboração de todas as políticas e programas que os envolvam.

DOU 16/12/2010"

Governo quer fim da "lei da mordaça" contra policiais

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JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA
Os regulamentos e normas que punem o policial por emitir opinião --em entrevistas, blogs ou fóruns na internet-- ferem o direito constitucional de liberdade de expressão, caso não haja quebra clara de hierarquia.
Essa interpretação sobre os direitos civis dos policiais foi incorporada à política de direitos humanos do governo federal. Ela está numa portaria conjunta do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
Há hoje uma blogsfera disseminada com opiniões de policiais de todo o país, mas já houve casos de punição com base na "lei da mordaça". O o delegado federal e deputado eleito Protógenes Queiroz (PC do B-SP).
Protógenes foi suspenso pela Polícia Federal depois de ter postado em seu blog que havia sido afastado das atividades de delegado para "possivelmente" favorecer o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
Os regulamentos disciplinares de polícias de todo o país trazem dispositivos que punem agentes por casos que poderiam ser enquadrados como "opinião".
No ano passado, o coronel PM Luiz Alexandre Souza da Costa, do Rio, recebeu 20 dias de prisão administrativa em razão de comentários sobre a corporação.
Segundo a portaria interministerial, o direito à opinião e à liberdade de expressão é direito inalienável dos policiais, especialmente na internet, onde é possível encontrar dezenas de blogs mantidos por agentes, delegados e PMs.
Conforme a portaria, leis de regulamentos disciplinares para profissionais da segurança pública estão defasados e devem ser adequados à Constituição de 1988.
O texto fala ainda em direitos das mulheres policiais e do combate ao assédio moral e sexual e à homofobia e o racismo.
O delegado federal Daniel Lerner, assessor especial da Secretaria de Direitos Humanos, diz que o policial reproduz nas ruas a forma que tratamento que recebe em quartéis e delegacias.
Segundo ele, na interpretação do governo federal, mesmo supostos casos de infrações disciplinares devem ser detalhados antes de ser aplicada uma punição.
Isso porque são comuns casos de excesso de rigor disciplinar por parte de superiores na hierarquia.
"Se o policial convive com a lógica interna de violação de seus próprios direitos, tende a reproduzir isso em sua atuação externa, nas ruas", diz Lerner. 

SALÁRIO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICO DE PERNAMBUCO SÓ SERÁ DISCUTIDO EM JUNHO DE 2011

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Para o líder do governo, Isaltino Nascimento (PT), o aumento é justo e representa uma equiparação, também, de responsabilidades. ´Funcionários dos tribunais de contas e do Judiciário ganhavam muito mais. Agora temos uma equalização e cabe à sociedade cobrar mais.` A alteração não atinge as verbas indenizatórias e de gabinete, respectivamente de R$ 11.250 e R$ 57.222mensais.
Ler mais....

sábado, 25 de dezembro de 2010

Quartel do Derby recebe culto evangélico neste sábado

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A celebração será feita pelo pastor Ailton José Alves, que terá a ajuda do pastor da Polícia Militar Vital Pereira

Da Redação do pe360graus.com
TV Globo
                                                     Foto: TV Globo
Depois da Missa do Galo, na noite da última sexta-feira (24), o Quartel do Derby, na área central do Recife (foto), recebe neste sábado (25), a partir das 18h, um culto evangélico, dentro das celebrações de Natal.

A celebração será feita pelo pastor Ailton José Alves, que terá a ajuda do pastor da Polícia Militar Vital Pereira.


Por favor, me respondam, porque isso só acontece com PMs E BMs

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PMs e bombeiros cedidos à Polícia Civil ficam sem prêmio

Bônus de R$ 500 foi pago a 24 mil agentes por ação na Penha e Alemão

POR LESLIE LEITÃO
Rio - Um dia depois de saberem que serão obrigados a retornar à Polícia Militar, por determinação  do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, os cerca de 60 policiais que estavam emprestados à Polícia Civil — alguns há quase 20 anos — descobriram que foram os únicos a não receber o benefício dos R$ 500 de gratificação pela operação de retomada dos territórios dos complexos do Alemão e da Penha. Ontem, o dinheiro foi depositado na conta de cerca de 24 mil agentes.

Os números não são oficiais, mas estima-se que o prêmio tenha sido pago a cerca de 15 mil PMs e 9 mil policiais civis que trabalharam, direta ou indiretamente, para reprimir a onda de ataques protagonizados pelos bandidos em todo o estado.

Assim como os PMs, bombeiros lotados na Polícia Civil, que também foram devolvidos, e agentes penitenciários que deram apoio à operação também não tiveram seus nomes incluídos para receber a gratificação.

Chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski garantiu que os nomes de todos os adidos que trabalharam na ocupação das favelas foram incluídos. “Na lista que enviamos, os adidos que trabalharam pela população também foram incluídos. Se não receberam, está errado e isso vai ser corrigido imediatamente”, afirmou o delegado.
Fonte: O Dia Online
 

Adolescentes trancam policial, roubam metralhadora e fogem de delegacia

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Da Redação
PC-AL/Arquivo
A polícia faz rondas para prender os acusados
Três adolescentes que estavam apreendidos no 84º Distrito Policial de Igreja Nova conseguiram fugir da delegacia na noite de sexta-feira, 24, véspera de natal.
Durante a ação criminosa, os acusados renderam o único agente plantonista da delegacia e obrigaram o policial a entregar a quantia de R$500, celular e o revólver.
Em seguida, os acusados prenderam o agente de polícia em uma das celas, que chegou a ser agredido por um dos menores. Na fuga, eles levaram ainda uma metralhadora 9 mm, carregador e munições pertencentes a delegacia de Igreja Nova.
Os adolescentes escaparam pulando o muro lateral, conseguindo acesso a rua. Por serem menores, os acusados eram mantidos separados dos demais presos. Outros detentos, que não quiseram fugir, foram responsáveis pela liberação do policial.
Minutos depois do registro da ocorrência, o delegado Rubem Natário, titular do distrito policial, foi comunicado do fato e determinou que sua equipe efetivasse uma operação na tentativa de recuperar as armas roubadas e recapturar os fugitivos.
Após rondas e abordagens nas cidades de Igreja Nova e Penedo, dois foragidos foram recapturados. Ainda na noite de ontem, um menor de 15 anos se entregou quando avistou a viatura policial. Com ele, os policiais encontraram a metralhadora roubada da delegacia de Igreja Nova.
Em depoimento, o adolescente contou que teria fugido com os companheiros por ter sido pressionado. Ele relatou ainda que um outro menor era o responsável pela agressão ao policial e roubo das armas.
Na madrugada deste sábado, 25, mais um menor de 15 anos foi apreendido. Ele estava escondido na casa de seus pais, no povoado Capela, em Penedo.
De acordo com delegado Rubem Natário que estava presente na ação, foi recuperada desta vez uma pistola .40, também roubada na Delegacia.
"Falta apenas um, o mais perigoso, chamado de Bereu, ele está armado com o revólver, que será a última arma a ser recuperada da Delegacia", disse o delegado, que determinou a retirada dos menores do prédio em reforma da Delegacia Regional de Penedo, sem informar qual a Delegacia em que foram recambiados.
Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=97904

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Viatura do Ronda não pode passar dos 50 km/h

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A passos de tartaruga

 Velocidade Permitida 50Km/H

Determinação de limitar a velocidade das viaturas do Ronda do Quarteirão a 50 quilômetros por hora é uma justificada para tentar reduzir o número de acidentes. Medida vale inclusive para situações de perseguição contra bandidos

As viaturas do Ronda do Quarteirão não podem mais trafegar a uma velocidade superior a 50 quilômetros por hora, em vias urbanas. A determinação é do comandante do Batalhão de Polícia Comunitária, tenente-coronel Werisleik Matias. O limite de velocidade vale, inclusive, para o atendimento de ocorrências e perseguições. “É uma medida de segurança tanto para o policial quanto para terceiros. É para evitar acidentes e salvaguardar a integridade (física) das pessoas”, defende o tenente-coronel.
Na determinação, o comandante orienta que, em vez de perseguir, os policiais solicitem o apoio das outras viaturas para fazer o que chama de “cercos inteligentes”. “Temos 106 viaturas em Fortaleza. O certo é tentar cercar (os criminosos) e jogá-los para uma BR ou uma CE”, explica. Nas rodovias, as Hilux ficariam livres para fazer a perseguição, sem limite de velocidade.
“Isso é o que manda a técnica policial moderna. Não é pra existir perseguição policial em área urbana”, acrescenta o comandante. No aviso repassado aos policiais, a determinação é de que a velocidade máxima é de 50 km/h “em qualquer situação”. Mas, em entrevista ao O POVO, o tenente-coronel diz que esse limite pode ser ultrapassado em “situações extras”.
Se o policial julgar necessário ultrapassar a velocidade, ele pode acionar a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) e informar a ocorrência. “Mas tem que ser num ambiente seguro. O que não pode são aquelas perseguições cinematográficas”, adverte o comandante.


Ler mais: http://policialbr.com/profiles/blogs/viatura-do-ronda-nao-pode#ixzz18t4f9tJq

Fábio quer ouvir posição de RC sobre a PEC 300

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  1. Fábio quer ouvir posição de RC sobre a PEC 300  
Leal a tropa, Major Fábio quer ouvir posição de RC sobre a PEC 300 Quero conversar para saber se ele vai pagar a PEC 300

O deputado paraibano Major Fábio (DEM) mais uma vez demonstrou lealdade a tropa. Hoje em entrevista a Rádio CBN João Pessoa, o parlamentar firmou posição em prol do reajuste salarial para os policiais e bombeiros militares da Paraíba.

O parlamentar cobrou do governador diplomado, Ricardo Coutinho (PSB), uma posição clara sobre o assunto.

A PEC 300 da Paraíba está ameaçada por falta de dotação orçamentária. Para os policiais resta a esperança na luta do Major Fábio em nível Federal. Mas essa batalha também depende da vontade política do futuro governador Ricardo Coutinho (PSB). O Major Fábio é o primeiro suplente da coligação PSDB/DEM/PSB.

-Eu não fui chamado para conversar com o governador, não falei com ele sobre isso. Não quero conversar com ele pra ser secretário ou deputado. Isso é natural e pode acontecer. Quero conversar para saber se ele vai pagar ou não porque se não for, infelizmente, os policiais têm que tomar uma providência e vão tomar. Os policiais cansaram de ser humilhados".  

Redação com Blog do Victor Paiva
Fonte: Pb Agora

Líderes sepultam votação da PEC 300

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Líderes sepultam votação da PEC 300  


ABANDONO: líderes dos partidos na Câmara sepultam votação da PEC 300 este ano



Um acordo de cavalheiros, de interesses mútuos e suspeitos. É sempre assim a reunião dos líderes da Câmara. Sejam eles de oposição ou situação.

No final da tarde de ontem terça-feira (21), a Câmara sepultou o sonho dos policiais e bombeiros que aguardam em todo País a aprovação do piso salarial nacional para a categoria, a famosa e polêmica PEC 300.

O sonho de um paraibano que nos últimos meses mobilizou o País vai ficar para o próximo ano. O Major Fábio (DEM), honrou o “NEGO” da nossa bandeira. E como negou as chantagens dos governistas que tentaram calar o “Paraíba”.

O parlamentar está em Brasília, cumpre seus últimos dias como titular, e prometeu não recuar da trincheira em defesa da PEC 300.

Redação com Blog do Victor Paiva
Fonte:http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20101222095041&cat=politica&keys=abandono-lideres-partidos-camara-sepultam-votacao-pec-ano

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estradas têm segurança reforçada

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A Polícia Rodoviária Federal reforça, a partir da próxima quinta-feira, a fiscalização das rodovias. A Operação Semana Santa contará com o trabalho direto de 380 patrulheiros e 60 viaturas, que deverão priorizar o policiamento da BR-232 (Recife-Caruaru) e BR-104 (Caruaru-Fazenda Nova), estradas que receberão maior fluxo de veículos nesta semana.

  Um dos pontos que vem sendo alertados pela Polícia Rodoviária Federal é o trecho próximo ao distrito de Bonanza, no município de Moreno, além das travessias urbanas por Pombos e Bezerros, onde a pista da BR-232 é simples. Como o acesso às cidades está sendo sinalizado com a ajuda de cavaletes, a orientação para os motoristas é redobrar a atenção, uma vez que a visibilidade é deficiente à noite.

  Nas estradas estaduais, a fiscalização será feita por sete patrulhas, quatro motocicletas e um guincho na PE-90 (Toritama), PE-96 (Riacho das Almas), PE-120 (Palmares), PE-160 (Santa Cruz do Capibaribe) e PE-145, no trecho próximo à Brejo da Madre de Deus. Para orientaros motoristas que seguirão até Fazenda Nova, o DER instalou 16 placas indicativas de distância nas principais rodovias. Na PE-145, que dá acesso à Fazenda Nova foram intensificados serviços de conservação da pista.

POLÍCIA MILITAR - A Polícia Militar também reforçará a segurança no Interior, principalmente em Fazenda Nova, para onde serão deslocados 190 PMs. Equipes da Diretoria de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Polícia Judiciária, Diretoria de Polícia do Interior (Direpin) e Diretoria de Polícia Especializada (Diresp), com efetivo das delegacias de Roubos e Furtos de Veículos, do Turista e da Mulher, também manterão esquema de atendimento em no distrito.

  As estradas federais também serão priorizadas pelo Corpo de Bombeiros, que distribuirão 660 homens, 55 viaturas 23 postos (11 deles avançados). Na BR-232, os postos atendimento às vítimas de acidente estão localizados no Curado, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Bezerros, Encruzilhada de São João e Caruaru. Também estão instalados unidades naBR-104, posicionados na saída de Caruaru e no trevo de Brejo da Madre de Deus, além de um na vila de Fazenda Nova. 

Denúncias de promotora da Justiça Militar incriminam alto comando da PM

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José Rabelo

As declarações que a promotora de Justiça Militar, Karla Sandoval, deu ao programa Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, nesta segunda-feira (20), deve abrir uma nova crise na Polícia Militar capixaba. A promotora, que apurava o caso do vazamento de conversas telefônicas entre o coronel Júlio Cezar Costa e o Ciodes, acabou tomando conhecimento de denúncias que envolvem o alto comando da PM em diversos crimes.
As informações apuradas pela promotora referem-se a indícios de superfaturamento, desvio de recursos públicos, falsidade documental e ideológica, além de uso de “caixa 2” para pagamento de despesas extra-oficiais.
Os documentos entregues à  promotora revelam que havia um esquema de superfaturamento de preços e serviços de consertos de viaturas. Para desviar dinheiro dos cofres públicos, os envolvidos utilizavam nos consertos peças usadas como novas. Apresentavam notas fiscais que se referiam a modelos de veículos que não fazem parte da frota da PM. Os indícios apontam que as peças eram desviadas para a manutenção de veículos particulares dos oficiais e de seus familiares.
Segundo a promotora, alguns oficiais da PM a procuraram na última sexta-feira (17) para denunciar que o comandante geral da PM, coronel Oberacy Emmerich Júnior, estaria indicando ao governador Paulo Hartung a promoção do tenente-coronel Valdir Leopoldino ao posto de coronel. A indicação contrariou os oficiais que integram a Comissão de Promoção da PM, uma vez que Leopoldino foi denunciado pelo Ministério Público como sendo o chefe da chamada “Máfia dos Guinchos”.
Outra denúncia acusa um outro coronel de favorecer detentos da Penitenciária de Cachoeiro de Itapemirim condenados por envolvimento com o tráfico de drogas e outros crimes. O coronel envolvido, na época em que comandava o Batalhão da PM de Cachoeiro, concedia regalias “inacreditáveis” aos detentos.
A promotora promete investigar todas as denúncias contra os oficiais do alto comando PM. Karla Sandoval afirma que manterá o teor da denúncia em sigilo para não prejudicar as apurações.
Karla Sandoval afirmou que tem recebido solidariedade dos colegas promotores de Justiça por ter “atacado as ações de frente e sem qualquer receio". Ela admite, porém, que a partir de agora teme por sua vida.
Caso Júlio Cezar
O coronel Júlio Cesar Costa, então diretor do Departamento de Logística da Polícia Militar, foi afastado das atividades no final de setembro deste ano. A decisão do comando da PM foi tomada após uma conversa gravada entre o coronel e um capitão do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) ir parar na mídia.
Na conversa, o coronel exige que um advogado que foi abordado em uma blitz seja imediatamente liberado. Júlio Cezar exige rapidez na liberação do advogado. Irritado, ele começa a dizer palavras de baixo calão contra a corporação. A conduta do coronel teria justificado o seu afastamento da PM pelo período de um mês, enquanto as apurações eram feitas.
A promotora Karla Sandoval, responsável pelo caso, fez um relatório que pede o arquivamento do Procedimento de Investigação Criminal (PIC) contra o coronel Costa, pois considerou que não houve crime nos diálogos “grampeados”.
Karla Sandoval esclarece também que não houve dois posicionamentos do MP sobre o caso. Ela explica que o promotor Sócrates de Souza, que acompanhava o caso, mas que não tinha a incumbência de fazer o relatório, acabou, por conta própria, elaborando um relatório paralelo. Segundo a promotora, Sócrates enviou o relatório para a promotora assiná-lo. No entanto, o relatório omitia informações dos graves indícios de crimes no alto comendo da PM. Ela discordou do teor do relatório do promotor e decidiu usá-lo, parcialmente, como sugestão em seu relatório.
A promotora alega que chegou a considerar partes do relatório do colega, que também pedia o arquivamento do caso. Entretanto, Karla Sandoval ponderou que não poderia deixar de agir com o mesmo rigor e isenção que sempre adotou, “deixando de registrar todas as supostas violações à lei”.
Ela ainda esclarece que não poderia “fazer a vontade” do colega. “Não era o que eu pensava em termos de aprofundar e descortinar toda a problemática vivida no alto comando da PM”, avisa a promotora.

Policiais e bombeiros militares, são apontados como culpados pelo derrame de armas para criminosos

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O coordenador do projeto Mapa do Tráfico Ilícito de Armas no Brasil e do Ranking dos Estados no Controle de Armas., Antônio Rangel Bandeira criticou, ainda, a autorização concedida pelo Estado a policiais, bombeiros e militares que podem adquirir, por ano, três armas a preço de fábrica. “Muitos desses policiais e militares, por ganharem mal ou por outro motivo qualquer, revendem esses armamentos de forma ilegal fazendo disso um comércio”, denunciou. O ministro da Justiça disse que a questão será levada para análise no Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública.

*José Luiz Barbosa 

Pode ser que de fato, os policiais e bombeiros militares, revendam sua armas particulares por qualquer motivo, como ressaltado, mas antes de somente dar pitaco sobre uma realidade, pouco ou completamente desconhecida, tamanha ignorância demonstra que nunca houve um estudo sério para avaliar sob que condições e impactos executa-se as atividades de segurança pública.
Mais uma razão assiste ao coordenador dos estudos, sem dúvida, o policial ou bombeiro militar, revende sua arma, na quase totalidade dos casos, por ser aviltado em sua condição salarial, que lhe submete a penúria financeira, restando assim colocar a venda, sua ferramenta de trabalho, que é usada para o proteger dos efeitos colaterais de sua profissão, e da sanha vingativa dos criminosos com os quais lida todos os dias.
Antes mesmo de jogar a culpa, quase que exclusiva sobre os ombros dos policiais e bombeiros, que em sua esmagadora maioria, não ganham suficiente nem para adquirir uma arma de fogo mais moderna e potente para proteger a si e sua família, desnecessário lembrar, que a profissão de policial e bombeiro militar é perigosa por natureza, acrescente-se a isto as possíveis ameaças decorrentes de seu trabalho de prevenção e repressão a criminalidade e a violência.
Parece que quando não há como apontar sem prejuízo político os verdadeiros responsáveis pela entrada de armas, e pelo comercio ilegal, no país, o que eleva anualmente os índices de homicídios, é mais fácil e dá mais ibope, transferir toda responsabilidade para a polícia, que além de lutar incansavelmente para retirar armas letais das ruas e prevenir e reduzir as mortes, agora também é acusada de fornecer armas, vendidas, com o objetivo de sustentar sua família, não seria melhor então, conceder um salário justo e digno aos trabalhadores da segurança pública.
Enquanto houver discurso vazio, estudos encomendados para justificar malversação de dinheiro público, e políticas públicas dissociadas de uma verdadeira valorização dos policiais e bombeiros militares, continuaremos retirando armas das ruas, e a violência e o crime serão alimentados por fontes legais e abertas ao comercio clandestino de arma e munição, o que afeta irremediávelmente a tranquilidade e segurança do cidadão, potencializando ainda mais o risco a que os policiais e bombeiros militares estão expostos.
Com tudo indo como está e permanecendo o cenário inalterado, muito em breve teremos um cataclisma na segurança pública, com rebeliões em presídios, ataques a bases policiais, atos de vandalismo, destruição e incêndios em veículos, imóveis, e repartições públicas e privadas, e para difundir o terror na população, execução de juízes, promotores políticos, e autoridades públicas, bastando que os criminosos se reagrupem para contra-atacar, copiando "los ermanos" mexicanos.
Pode ser que assim, e como contarão somente com os abnegados policiais e bombeiros militar para defenderem suas vidas, patrimônio e incolumidade física e moral, compreendam que valorização profissional talvez já não seja mais suficiente para morrer em nome da segurança pública.

2º Sgt PMMG, Bacharel em direito, Presidente da Associação Cidadania e Dignidade e fundador do blog.
Postado: administrador do blog

E S T E S I M, É O CARA !

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Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã , cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. 'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.'

Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.

Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares , 3 mansões - uma, em Ponta Porã , avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte.
'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.' No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado.
Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.' É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada..'

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.' Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda.

Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.' O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.'

ESTE É O CARA E MERECE NOSSOS APLAUSOS!

POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER? NÃO, AGORA SE ELE FOSSE UM BBB OU O LULA... APARECIA EM TUDO!

ESTE SIM, É UM VERDADEIRO BRASILEIRO!!!!


POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE!

DIVULGUE O MÁXIMO QUE PUDER!!


DIVULGUEM PARA O EXTERIOR PARA QUE VEJAM COMO É FEITA A "JUSTIÇA" NO BRASIL.