Organizações lançam petição pelo fim da Polícia Militar

A chance é essa vamos desmilitarizar as PMs do Brasil. A Guarda Municipal usa Farda mas não é militar, a Polilcia Rodoviária Federal usa Farda mas não é militar. Porque a PM tem de ser? Acabar com o militarismo não é acabar com a Hierarquia, em todo lugar existe a hierarquia, vai sempre existir o Diretor, o Gerente, o Chefe, ou seja, os adminstradores, logo não precisamos de militarismo até um General de Exército já reconheceu isso! Diga não ao militarismo. Clique aí na opção e vote, isso é um Direito seu.

Organizações lançam petição pelo fim da Polícia Militar


Após atingir mil assinaturas, a petição será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso e ao STF

Após atingir mil assinaturas, a petição será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso e ao STF

30/07/2012

José Francisco Neto

da Redação
A Rede Nacional de Familiares e Amigos de Vítimas da Violência do Estado lançou uma petição pública neste domingo (29) pela desmilitarização das polícias do Brasil. Após atingir mil assinaturas, a petição será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso Nacional, ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para assinar
clique aqui.

O pedido é uma reivindicação histórica dos movimentos, e a campanha é um desdobramento da audiência pública realizada na quinta-feira (26), em que entidades de direitos humanos, movimentos sociais e membros do Ministério Público Federal exigiram o fim da Polícia Militar e apoiaram o pedido do Procurador Federal da República, Matheus Baraldi, de afastamento do comando da corporação do Estado de São Paulo.

Recentemente, o Conselho de Direitos Humanos da ONU também recomendou explicitamente que o Brasil trate de “combater a atividade dos ‘esquadrões da morte’ e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de numerosas execuções extrajudiciais”.

Carta à Presidenta

O movimento Mães de Maio junto com a Rede Nacional de Familiares e Amigos de Vítimas da Violência do Estado protocolou na quarta-feira (25), em Brasília, uma carta à presidenta Dilma Rousseff, cobrando 15 medidas que, há seis anos, não saem do papel, dentre elas o acompanhamento federal jurídico e político do crescimento da violência no Estado.

Também pedem um parecer sobre a federalização dos crimes de maio de 2006, abolição dos registros de casos de "resistência seguida de morte" nos inquéritos policiais, tidos como inconstitucionais, e a criação de uma Comissão da Verdade para crimes policiais praticados na democracia.

Em nota, o movimento diz que aguarda a confirmação da Presidência da República sobre a data para a Rede Nacional discutir uma política nacional para os familiares de vítimas do Estado Democrático.

Aumento de homicídios

Pela quarta vez consecutiva, os homicídios aumentaram em São Paulo, contradizendo o governador Geraldo Alckmin que disse em entrevista na terça-feira (23) que os indicadores da criminalidade “iriam cair”.

De acordo com as estatísticas divulgadas na quarta-feira (24) pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o aumento foi de 22% em relação ao mesmo período de 2011. Com uma média de 14 mortes por dia, junho foi o período mais violento nos últimos 18 meses, com 134 mortes – aumento de 47% - contra 90 em junho do ano passado.

Segundo a Ouvidoria da Polícia Militar, só a Rota – Ronda Ostensiva Tobias Aguiar - matou 48 pessoas apenas no primeiro semestre na capital paulista. Em comparação com o mesmo período em 2010, os homicídios subiram mais de 100%.

Ao longo dos últimos 30 anos, mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas no país. No período “democrático” brasileiro houve um aumento de 127% no número de homicídios anuais, dos quais as vítimas, em sua maioria, são jovens pobres e negros, conforme demonstram as estatísticas do Mapa da Violência 2012.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Acordo decide pela criação de Fundo para bancar aumento de policiais e bombeiros



 
Fundo de segurança pública será criado para bancar aumento de policiais e bombeiros. O acordo foi fechado nesta quarta-feira em reunião dos representantes da categoria com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, e outros deputados que apoiam a proposta de piso salarial.

Segundo o representante dos policiais e bombeiros, Benevenuto da Silva, o cabo da Silva, o fundo resolve o impasse sobre a falta de recursos para pagar os novos salários.

"Existe o fundo da saúde, existe o fundo da educação, mas não existe o fundo da segurança. Sendo criado o fundo da segurança com desconto de 5% do IPI e 5% do imposto de renda, nós estamos falando de R$ 40 bilhões anuais".

Cabo da Silva afirma que a proposta conta com o apoio de quase todos os líderes. Segundo ele, apenas o líder do PT, deputado Paulo Teixeira, ainda não assinou o acordo. A proposta de criação do fundo será levada à presidente da República, Dilma Rousseff.

"A nossa presidente está sem a informação verdadeira do que é a PEC 300 [PECs 300/08 e 446/09]. Então, nós sugerimos que o colégio de líderes, que hoje está ciente do que seria a PEC 300, de como seria o fundo para poder pagar toda a área da segurança pública, hoje eles estão com essa informação, haverá essa reunião agora e vamos, junto com o colégio de líderes, nos reunir com a presidente da República, para que possamos colocar em pauta ainda hoje a PEC 300".

Segundo o presidente Marco Maia, a principal dificuldade para aprovar o piso nacional de policiais e bombeiros tem sido a falta de recursos. Antes da reunião, Maia havia dito que os governadores pediram que a Câmara tivesse cautela ao aprovar projetos que gerem despesas para os estados.

Maia afirmou também que não vai tolerar pressão exagerada pela aprovação do piso salarial e que os deputados que deixaram a comissão criada para discutir temas de segurança pública, por estarem insatisfeitos com a demora na votação da proposta, serão substituídos por seus partidos. O presidente não quer ainda que os manifestantes durmam novamente nas dependências da Câmara dos Deputados.

"Imaginem vocês se todos os trabalhadores do Brasil ou se todos os setores que têm reivindicações viessem dormir dentro da Câmara dos Deputados. Nós teríamos uma situação quase que incontrolável".

Segundo Marco Maia, a pressão é justa, legítima e democrática, mas tem limites que precisam ser respeitados.

De Brasília, Verônica Lima

Fonte: http://policialbr.com/profiles/blogs/acordo-decide-pela-criacao-de-fundo-para-bancar-aumento-de-polici?xg_source=msg_mes_network#ixzz1UjOt8ta9
Publicado no Blog do Cabo Arlécio

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